Importância da segurança no carro

Cinto de segurança
O cinto de segurança é um dispositivo de defesa dos ocupantes de um meio de transporte. O mesmo serve para, em caso de colisão, não permitir a projeção do passageiro para fora do veículo e nem que este bata com a cabeça contra o para-brisa ou outras partes duras do veículo. O cinto de segurança é obrigatório em aviões e veículos com motores, exceto motos, em quase todos os países do mundo incluindo Portugal e Brasil.
Muitas pessoas não gostam de usar o cinto de segurança por achar que é incômodo ou por medo de ficar presas em caso de acidente. Mas o alto valor das multas para quem não usa cinto de segurança (cerca de 150 reais no Brasil) incentiva o uso. Estatísticas demonstram que o uso do cinto de segurança reduz tanto a gravidade dos acidentes quanto a ocorrência de ferimentos.
Originalmente, os cintos de segurança envolviam apenas o abdômen do usuário, permitindo assim que o tronco fosse projetado para a frente no momento da desaceleração. Aperfeiçoados, os equipamentos modernos (chamados de cintos de segurança de três pontos) cruzam o peito do usuário, proporcionando-lhe maior segurança. Contudo, no banco de trás da maioria dos veículos os cintos ainda são do modelo antigo - e por isso frequentemente são desprezados. Isto é um erro, porque em caso de acidente os ocupantes de trás sempre são projetados para frente, ferindo-se e pondo em maior risco a integridade dos ocupantes dos assentos dianteiros.
Em certos modelos de automóveis modernos, uma campainha soa ininterruptamente enquanto os cintos de segurança não forem afivelados, obrigando os ocupantes do veículo a usá-los. Em outros, um mecanismo de correr montado ao longo do batente das portas afivela automaticamente os cintos assim que estas são fechadas. 

Capacete motociclístico
O Capacete motociclístico é um tipo de proteção utilizado na cabeça por condutores e passageiros de motocicletas. Tem a finalidade principal de proteger o crânio dos ocupantes do veículo em caso de impacto, prevenindo ou reduzindo os danos e as lesões que poderiam ser causadas, além de proteger os olhos ao pilotar em velocidade e prover conforto contra frio e chuva, podendo salvar vidas. O Capacete motociclístico deve ser colocado e fixado na cabeça do usuário de forma que fique firme.
O interior desse capacete geralmente é acolchoado, com isopor, espumas e outros tecidos. A parte exterior, ou seja, o casco, é feita de materiais muito rígidos e indeformáveis, como plásticos de engenharia e fibra de carbono. As viseiras, via de regra, são feitas de policarbonato, um material transparente, mas altamente resistente.
Os capacetes motociclísticos reduzem significativamente as lesões corporais e mortes em acidentes envolvendo motocicletas, assim, muitos países têm leis que exigem requisitos mínimos aceitáveis para que um capacete seja usado por motociclistas. Essas leis variam consideravelmente entre os países, muitas vezes isentando o uso de capacetes por ciclomotores e outras motos de pequena cilindrada. Em contrapartida, existem alguns países que têm algum tipo de oposição ao uso obrigatório do capacete, como os Estados Unidos.
Alguns destes capacetes provêm adicionais conveniências, tais como ventilação adicional, proteções faciais, protetores de ouvidos, rádios comunicadores, e eventualmente, suporte acoplado para equipamento de hidratação do condutor.
No Brasil, todos os capacetes para motociclismo devem ser certificados pelo Inmetro, e conter etiqueta com sua data de fabricação (capacetes devem ser descartados após três anos de fabricação, independentemente de terem sido usados, pois devido ao desgaste do material deixam de oferecer a segurança necessária).

Airbag
Airbag, também conhecido como bolsa de ar ou almofada de ar, é um componente de segurança dos carros, que funciona de forma simples: quando o carro sofre um grande impacto, vários sensores dispostos em partes estratégicas do veículo (frontal, traseiro, lateral direito, lateral esquerdo, atrás dos bancos do passageiro e motorista, tipo cortina no forro interno da cabina) são acionados emitindo sinais para uma unidade de controle, que, por sua vez, checa qual sensor foi atingido e assim aciona o airbag mais adequado.
Este dispositivo é constituído de pastilhas de nitrogênio que são acionadas por uma descarga elétrica pela central eletrônica dentro de um balão de ar muito resistente, que é o próprio Airbag, este por sua vez se enche rapidamente amortecendo assim o choque e evitando que motorista e passageiros sofram danos físicos principalmente no rosto, peito e coluna. Para evitar o sufocamento, o Airbag vai perdendo pressão após o acionamento.
Os airbags são um adicional ao cinto de segurança em reduzir a chance de que a cabeça e a parte superior do corpo de um ocupante bata em alguma parte no interior do veículo. Eles também ajudam a reduzir o risco de lesões graves distribuindo as forças da batida mais uniformemente ao longo do corpo do ocupante. Um estudo recente concluiu que cerca de 6.000 vidas já foram salvas graças aos airbags, entretanto, o número exato de vidas salvas é quase impossível de se calcular.
Porém, da mesma forma que alguns airbags podem proteger a pessoa em circunstâncias corretas, eles também podem lesar ou até mesmo matá-la, pois envolvem uma inflação extremamente rápida de uma grande almofada.
Os novos airbags se expandem em uma velocidade menor. No entanto, os passageiros devem permanecer em uma distância de no mínimo 25 centímetros do airbag para impedir que ocorra uma lesão causada pela bolsa de ar em uma colisão de automóvel. Diversas lesões podem ocorrer. As mais comuns são: abrasão da pele, dano à audição (devido ao barulho da expansão), lesões na cabeça, dano aos olhos em pessoas que utilizam óculos e quebra dos ossos do nariz, dedos, mãos e braços. É importante citar também que não se deve fumar enquanto se está dirigindo, pois se o airbag inflar e atingir o cigarro enquanto ele estiver na boca, a pessoa poderá correr risco de morte, mesmo se o impacto for moderado.
Freio ABS
O freio ABS (Anti-lock Breaking System) é um sistema de frenagem que evita que a roda bloqueie (quando o pedal de freio é pisado fortemente) e entre em derrapagem, deixando o automóvel sem aderência à pista. Assim, evita-se o descontrole do veículo (permitindo que obstáculos sejam desviados enquanto se freia) e aproveita-se mais o atrito estático, que é maior que o atrito cinético (de deslizamento). A derrapagem é uma das maiores causas ou agravantes de acidentes; na Alemanha, por exemplo, 40% dos acidentes são causados por derrapagens.
O ABS atual é um sistema eletrônico que, utilizando sensores, monitora a rotação de cada roda e a compara com a velocidade do carro. Em situações de frenagem cotidianas, o sistema ABS não é ativado. Quando a velocidade da roda cai muito em relação à do carro, ou seja, na iminência do travamento, o sistema envia sinais para válvulas e bombas no sistema de óleo do freio, aliviando a pressão. Essa operação causa uma vibração quando se "pisa fundo" no pedal do freio, o que deve ser considerado pelo motorista como operação normal do sistema.
A vantagem do freio ABS se baseia num conhecimento da física. Quando as rodas ainda não estão em movimento, elas sofrem com a superfície na qual deslizam com uma força na hora de atrito estático. Quando derrapam, elas sofrem uma força de atrito cinético. Como a força máxima de atrito estático tem sempre um valor maior do que a força máxima de atrito cinético, é mais vantajoso para a frenagem que a roda diminua sua rotação em movimento do que simplesmente travar.

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